Atualmente, o tratamento para depressão abrange uma série de abordagens, incluindo psicoterapia, mudanças no estilo de vida e administração de medicamentos.
Nesse cenário, o uso de antidepressivos desempenha um papel fundamental e faz uma diferença significativa na melhoria no estado emocional e no bem-estar mental.
Preparamos este conteúdo exclusivo, em que explicamos como funciona um antidepressivo e quais os principais tipos existentes. Continue a leitura e confira!
O que são os antidepressivos?
Os antidepressivos são medicamentos prescritos para tratar condições de saúde mental, principalmente a depressão.
Projetados para aliviar os sintomas associados a distúrbios do humor, promovem um equilíbrio químico no cérebro.
Ao agirem sobre certas substâncias químicas, chamadas neurotransmissores, esses medicamentos auxiliam na regulação das emoções e no bem-estar mental.
Esses medicamentos são essenciais ao tratamento para depressão, mas exigem supervisão médica, bem como a atuação em conjunto com outras abordagens, como a psicoterapia.
Como funcionam os antidepressivos?
Os antidepressivos funcionam pela modulação dos níveis de neurotransmissores no cérebro, substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre as células nervosas.
A maioria dos antidepressivos atua no aumento da disponibilidade de neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e, em alguns casos, a dopamina.
Por exemplo, os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) bloqueiam a reabsorção excessiva de serotonina nas células nervosas, de modo que permaneça ativa por mais tempo na sinapse, o espaço entre as células nervosas.
Esse processo contribui para a transmissão de mensagens entre as células nervosas e, em última instância, estabilização do humor e alívio dos sintomas da depressão.
Outros antidepressivos dispõem de mecanismos de ação um pouco diferentes, mas o objetivo geral é restaurar o equilíbrio químico no cérebro e promover uma melhoria no estado emocional e no bem-estar mental.
Quais são os tipos de antidepressivos mais comuns?
Existem diferentes categorias de antidepressivos, mas as mais comuns são os ISRS e os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN). A seguir, saiba mais sobre eles.
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)
Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) são uma classe predominante de antidepressivos e atuam no aumento dos níveis de serotonina, um neurotransmissor crucial para a regulação do humor e das emoções.
Ao inibirem a recaptação de serotonina nas células nervosas, mais dessa substância fica disponível na sinapse, facilitando a comunicação entre neurônios.
Exemplos notáveis são: a fluoxetina (comercializada como Prozac), conhecida por seu amplo espectro de aplicações; a sertralina (Zoloft) e o escitalopram (Lexapro), este último elogiado pela eficácia e tolerabilidade.
Os ISRS são frequentemente prescritos para tratar uma variedade de distúrbios do humor, como depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo.
Inibidores Seletivos da Recaptação de Noradrenalina (ISRN)
Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Noradrenalina (ISRN) compartilham uma semelhança no mecanismo de ação com os ISRS, porém, a atuação se concentra na noradrenalina, um neurotransmissor associado ao estresse, humor e à regulação emocional.
Esses medicamentos bloqueiam a recaptação da noradrenalina, aumentando a disponibilidade nas sinapses.
Essa ação é especialmente benéfica em indivíduos que enfrentam sintomas de depressão associados à fadiga, falta de energia e dificuldade de concentração.
Exemplos populares são a venlafaxina (Effexor) e a desvenlafaxina (Pristiq). Os ISRN são comumente utilizados no tratamento da depressão maior e outros distúrbios do humor.
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